Foto: Diário de Santa Maria
A greve dos caminhoneiros afeta os dois maiores hospitais da Região Central
Conforme um comunicado da direção do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), a entidade adotou o racionamento de alguns alimentos na dieta dos pacientes para evitar a falta total. Conforme o João Batista Vasconcellos, gerente administrativo do Husm, hortifrutigranjeiros e carnes não serão entregues a partir desta sexta-feira.
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Produtos como leite, arroz, óleo e sal já estão sendo racionalizados para evitar o desabastecimento total. Conforme João Batista, se fosse mantido o consumo normal, esses produtos terminariam em uma semana. Além disso, as refeições para acompanhantes, alunos, residentes e profissionais do Husm estão suspensas a partir deste sábado, para garantir refeição aos pacientes por mais tempo.
O hospital não tem mais papel toalha, já que o fornecedor não conseguiu enviar o material para a cidade. O hipoclorito de sódio, usado na limpeza, está sendo racionalizado já que não há garantia de reposição. A última reposição de gás de cozinha foi feita na quarta-feira, e o estoque dura por 10 dias.
Em um comunicado enviado à imprensa, no final da manhã desta sexta-feira, a direção do Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo informou que o "abastecimento de medicamentos e outros insumos básicos" já foi afetado pela greve e, por isso, a entidade suspendeu as cirurgias eletivas (com marcação prévia), ficando o atendimento restrito às cirurgias de urgência e emergência. A decisão vale até que os estoques sejam repostos.